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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Adeus amor




Muito tempo se passou...
Essa viagem que fiz, não me fez te esquecer...
Espero um dia acordar e dos meus sonhos,
Você não mais habitar! Pura ilusão...
Hoje me peguei novamente pensando em você,
Fui te ver, mesmo que por um lampejo virtual!
A saudade invadiu meu ser,
Pode um coração doer assim?
Lágrimas vieram, queimando minha face,
Sufocando... Fico sem ar...
Preciso fugir, machuca demais...
Espero um dia acordar e dos meus sonhos,
Você não mais habitar!
Meu sonho lindo, meu amor perdido...
Hoje lhe digo adeus...
Meu amor.

Débora Francischini

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


A dama de vermelho

Luzes vislumbram o âmago do esplendor, 
Matizes refletem sonhos e anseios, 
Uma dama perdida, contida perante a imensidão.
Noite decisiva, noite obscura. 
Um segredo do coração, paixão desmedida.
A dama e o corsário. 
Suave nuance perpetuam o luar, 
Doce melodia inspira os amantes
À dança do amor. 
Procurando você, impetuoso e irresistível pirata. 
Paixão ao alcance do olhar, acoplado ao coração. 
Poucos lances a aproximar-me... Passos para o amor. 
Refém dos desejos meus, presa aos beijos seus. 
Paixão fugaz deste corsário, amor meu... 
Presente em meus sonhos, fugitivo de meus encantos. 
Ironias do amor... Esse coração nunca esquece. 
Cativa do coração, aprisionada a você meu amor. 
Dama de vermelho que se afasta, percebe... 
Paixão transparece como as nuances do arco-íris. 
Refletindo no vermelho de suas vestes... 
A força de um desejo, 
A força de um olhar, 
A força de uma conquista... 
Amante indomável, 
Um homem, um enigma... 
Nós dois... A paixão caiu como a fúria de um ciclone. 
Esperando você, intenso e prófugo pirata. 
Esperando...
Débora F.
Crédito das imagens: Google

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A espera

As horas passam e você não vem;
Coração tranquilo inquieta o pensar,
a esperança ainda há? Há de estar! 
Receio que sim, ainda a esperar...

Cada minuto um sentimento difuso,
Só você não vem... Eu, ainda aqui.
Espero, espero, espero...
Coração confuso, demora que machuca!

Navego em mares dantes explorados,
renego o "NÃO" que vem aos poucos...
Espero o impossível, desejo o que não vem;
Esperança ainda me convém...

Segundos eternos tremulam o desejo;
Agora eu entendo!
Não... É não, mesmo que aos poucos!
Sim, percebi que não!
Não, você não vem...
Não te espero mais...
Não!

Débora Francischini

"Esperar e desculpar o que não vem é como anular a verdade, é aceitar uma futura decepção". (Débora Francischini)

Crédito da imagem (google)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Eu o amo

Eu o amo



Eu o amo

Amo amar você...
Olhando as estrelas, vejo nelas o brilho de seu olhar.
Mesmo longe, seu brilho me acaricia.
Apreciando o luar, vejo meus sonhos de encontro aos seus.
Mesmo longe, seu encanto me persegue...
Minha lua também é sua.
Contemplando o mar, sua imensidão me afaga.
Mesmo longe, esse mar me envolve...
Admirando as flores, sua beleza me conquista.
Mesmo longe, seu perfume me embriaga.
Deliciando-me com a chuva, sinto seus pingos em minha pele.
Mesmo longe, deleito de prazer... Só você.
Sentindo o sol em meu corpo, conheço seus raios a me acarinhar.
Mesmo longe, derreto-me toda ao sentir seu calor... Só você.
Seus olhos transmitem vivacidade... Seu brilho próprio,
Ofusca minhas estrelas... Só você.
Meus sonhos me levam a você...
Meu sonho... Só você.
Seus lábios conduzem ao paraíso...
Nossa ilha deserta... Só você e eu.
Sua pele me fascina... Extasia-me... Só você.
Encontro entre devaneios.
Seu corpo me enlouquece, alucina... Só você.
Só você que eu amo.


Agora, contemplando essa noite escura, percebo como meu céu está nublado, não há mais estrelas a me iluminar, a me encantar. O luar que sempre me foi tão puro, sublime... Nuvens sombrias se encontram no lugar. Senti meus olhos se inundarem de lágrimas e não fiz nada para reprimi-las. Se tudo fosse diferente, eu não estaria tão sozinha, chorando debruçada no terraço.


Débora F.

Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já... (Pablo Neruda)
Crédito das imagens: Google

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Deixo-te agora!

Deixo-te agora!

Querendo-te aqui me fiz sua...
Pensamentos meus que divagam
no anseio de te ter,
irresistível desejo de outrora...
Pude um dia te contemplar
Fiz de ti minha luz, meu luar,
aspirando ainda te encontrar.
Assim, recomeçar...
Cobiço a força de sua paixão
Desejos que ultrapassam a realidade
Refazendo a trilha do amor passado...
Amor vivido,
Amor sonhado,
Amor... Um dia idealizado!
A dor me remete a sonhar,
Febre da paixão... Paixão sem limites!
Ainda queima, machuca.
Não há remédio, não há prazer!
Lágrimas que transbordam,
rios de emoção, pura ilusão!
Deixo-te agora, amor meu...
Quem sabe um dia... Quem sabe!
Só quero voltar para casa...
Só!

Débora Francischini
Crédito da imagem: Google

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Liberdade



Liberdade


Estava presa, trancafiada há muito tempo. Não eram grades que me mantinham ali, estava numa redoma, incrivelmente invisível, mas que me mantinha estagnada, imóvel em meu próprio cárcere.
Dessa redoma eu podia ver o mundo, interagir com ele. Mas eu fazia conforme seu desejo, suas vontades.
Ele cuidava de mim, me mantinha segura. Dizia-me o que era certo e o que era errado. Sua voz era um cântico onde eu submissa aos cuidados seus, o ouvia atentamente.
Ele, sob sua aparência enganadora me dirigia, me levava aos encantos seus. A redoma era seu manto, a camuflagem perfeita.
Um dia, enfadada de ficar nesse mundo só meu, sendo cuidada por um carcereiro que só sabia me conduzir, resolvi me rebelar.
A redoma era árdua, inabalável...
Mas eu era mais, neste momento eu me tornei mais forte, inflexível. O empurrei, não com minha força física, mas com a força de meus sentimentos, de meus anseios, de minha vontade de viver, de ser feliz, não só por um momento, mas completamente feliz para sempre, nem que eu própria tenha que transformar minha vida em um eterno CONTO DE FADAS.
Neste momento, meu pobre carcereiro sumiu como por encanto, ele provou a maçã, ele tomou a poção que o levaria para sempre.
Essa redoma que há muito me governava, era somente o “Medo” que estivera sempre presente em minha acomodada vida.
Liberdade, liberdade... A mais linda palavra que agora faz parte de minha existência.
Determinei neste instante, caminhar, voar alto, ultrapassar obstáculos, escalar montanhas, pular de pára-quedas, nadar nua, cantar numa boate, atravessar a rua para comprar uma simples coca-cola... Eu só quero ousar, me encontrar e se for para fazer algumas loucuras, tudo bem, eu não mais receio, aquele “medo” sumiu! Confesso que ainda tenho um pouco, mas não é o mesmo que me fazia de boba e não me deixava viver. É um medinho leve, que faz parte de mim.
Agora eu sou uma pessoa melhor, me encontrei, me aceitei, amo e sou amada.
Todos os dias quando abro meus olhos para o lindo amanhecer, agradeço a Deus por minha vida, por mais um dia.
Levanto-me e olho no espelho, e me vejo, como realmente eu sou... Simplesmente uma mulher que agora sabe viver. Que possui algumas cicatrizes, mas que hoje entende que em toda história há seus momentos de dor, mas também de felicidade e o deleite do prazer.
Ao caminho do trabalho, já não fecho os olhos, agora eu não só olho, como vejo, aprecio todos os encantos da natureza, todas as pessoas que passam por mim e que um simples bom dia faz o meu dia mais próspero.
Desempenho minhas atividades profissionais, não porque sou obrigada, mas porque gosto, amo estar ali, onde o lugar me aceita, as pessoas me acolhem e eu... Sou grata.
Quando estava presa... Eu não conhecia o que era sorrir, amar, sonhar, agradecer. O medo de conviver era o que me deixava alheia ao mundo.
Hoje eu me aceito,
Hoje eu acredito em mim,
Hoje eu sei agradecer,
Hoje eu me cuido,
Hoje eu tenho cuidados com o meu próximo,
Hoje eu tenho mais amigos,
Hoje eu adoro o nascer do sol,
Hoje eu amo o anoitecer,
Hoje eu amo viver,
Hoje eu amo,
Hoje eu sou feliz...
Amanhã, serei muito mais.


Débora F.
Crédito das imagens: Google

domingo, 20 de maio de 2012

Ensina-me a te amar

Ensina-me a te amar

Ensina-me a te amar


Olhando-me nos olhos e dizendo.
Não necessito de palavras, quero apenas senti-lo...
Desvendar sua alma e poder acreditar,
Assim, tão somente te amar.

Recitando palavras de amor.
Não preciso de versos nem rimas
Apeteço sua voz a revelar seus segredos.
Então, simplesmente te amar.

Adorar-me docemente com seu beijo.
Despertando prazer eterno...
Delirando ao sabor de seus lábios.
Enfim, te amar.

Ensina-me através do brilho de seus olhos.
Ensina-me por meio de suas palavras.
Ensina-me pelo toque de seus lábios.
Ensina-me a te amar. (Impossível).

O amo simplesmente pelo fato de você existir.

Ensina-me agora a te esquecer.



Débora F
“Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração." (William Shakespeare)
Crédito das imagens: Google

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Eu percebi, nós percebemos

Eu percebi, nós percebemos
Um dia percebemos que nossa infância se foi e que não voltará mais, que os momentos especiais entre uma brincadeira e outra, ficou, que as canções se tornaram uma suave lembrança.
Um dia percebemos que não há mais aquele café da manhã com a família antes de ir para a escola, que ouvir música no quarto com as amigas não acontece mais e que brigar com o irmão por qualquer coisinha, ficou, como alegres momentos, felizes momentos onde o tempo se encarregou de afastar.
Um dia percebemos que o amor pode acabar, que podemos nos apaixonar mais de uma vez e que também sofremos desilusões. Percebemos que não existe príncipe encantado, que os “FELIZES PARA SEMPRE” só acontecem em contos de fadas.
Um dia percebemos que existe “céu”, que é quando quem amamos fazem essa viagem, para nos confortar e não sofrermos acreditamos que eles estão em um lugar lindo, num campo verde coberto com milhares de flores e “bem”.
Um dia acreditamos que estamos neste mundo para fazer algo produtivo, para fazer a diferença, acreditamos num mundo justo, onde todos possam viver com dignidade, amor e união.
Um dia percebemos que o mundo é vilão, que as pessoas se usam, se suportam, se compram. Percebemos que não há justiça, não há igualdade, não há amor.
Um dia percebemos que estamos aqui de passagem, que o tempo é curto, que a vida de antes se foi, que o presente é somente um dia, uma hora, um segundo para aguentar, para levar.
Um dia percebemos que o futuro não idealizamos mais, percebemos que a esperança de uma criança se foi quando o brincar se tornou um jogo... Jogo de sobrevivência.
Um dia percebemos que o primeiro amor deixou marcas, e que não acreditávamos que antes de amar um outro teríamos que nos aceitar mais, nos amar mais. Pois amores vem e vão.
Um dia percebemos que esse amor fez com que eu ficasse descrente, que não confiasse mais, não tentasse mais.
Um dia percebemos que o tempo estava passando, que estávamos sós nesse idílio. Percebemos que a solidão era nossa companheira, nossa cúmplice, nossa aliada.
Um dia percebemos que enquanto ainda batia meu coração eu pudesse ter feito a diferença. Que enquanto ainda tivesse um sopro de vida eu pudesse ter pelo menos amado mais, me importado mais, vivido mais.
Um dia percebemos que a morte não muda ninguém, mas a vida sim...
Quem sabe um dia, quem sabe...
Viver primeiro e morrer depois, mas sendo o protagonista de sua própria história.



Eu percebi tarde demais.
Débora F.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Fala, fala, fala...

Sinto que queres falar, sua voz ouço como um sussurro.
Fala, fala, fala...
Mas, não me transmite mensagem alguma!
Eu não quero lhe escutar assim, pois minha essência não é somente ouvir.
Diga por que veio, eu necessito entender.
A chave não é somente ouvir, mas compreender o que está sendo entregue.
Então assim, há de ter o intercâmbio entre nós,
Onde haja compreensão e as juras tenham valor.
Fala, fala, fala...
Desejo ouví-lo com sua voz harmoniosa, olhar atento e sorriso sincero.
Almejo sentir sua mensagem e não somente subterfúgios.
Não quero que fale para tão somente não falar nada...
Aspiro que fale ao meu coração e ouça o seu a lhe dizer:
Fala, fala, fala... Mas, com amor.
Você sabe que, basta um gesto seu, uma palavra sincera,
Para meus lábios sorrirem, meu coração empolgar
E minha alma cantar.
Fala, que quero te escutar.
Ou então, se silencie.

_Débora Francischini_

Crédito da imagem: Glimboo.com 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Era uma vez

Era uma vez

Um coração ferido, caminhando solitário por vales desconhecidos.
Ao longe outro coração, este comunicando melodias de amor.
Sua escolha estava feita. Dois corações em sintonia.
Um coração, ainda doente pelo medo, o outro, a cura perfeita.
No ar o clima do desejo, febre da atração.
Um encontro repentino, duas almas entrelaçadas ao anseio.
Herdeiros do desejo...
A beleza imaculada do momento, emociona, comove.
Sentimentos vividos, tornando-os prisioneiros do amor.
O gosto das lágrimas se envolve à pele,
como se fosse as águas do imenso oceano.
Um amor em meus braços, lágrimas no paraíso.
Paixão indomável, amor compreensivo.
Ele, ela... Cativos da paixão. Irresistível!
Um último desejo?
Desejo sem fim...
Era uma vez?
Outra vez.

_Débora Francischini_
"Um coração, outro coração... Solidão!
Dois corações em um só coração! Ele & Ela?
Não!
Nós." _Débora Francischini_

Crédito da imagem: Google


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MEUS VERSOS, MINHAS FRASES, MEUS SONHOS, MEUS PORÉNS... (Fase 2)

“Busquei consolo na solidão e ela me mostrou que somente ela, 
somente ela tinha o direito de viver só.”                         
_Débora Francischini_


“Encontrei o caminho do amor. Estava ali pertinho, bem na esquina!”
 _Débora Francischini_


“Estava me sentindo tão só! O vizinho ligou o som e de repente, comecei a dançar! A música me fez companhia. 
_Débora Francischini_


“Eu penso em você mesmo não demonstrando, pois já deixou claro que meus pensamentos somente a mim pertencem.” 
_Débora Francischini_


 “Os sonhos só se realizam se você acordar e definitivamente, buscar!”
_Débora Francischini_

“Ontem...
Fiz o possível para te entender;
Arranjei desculpas para você;
E o tempo todo...
Eu me consumia.
Hoje...
Faço o possível para te esquecer;
Já não acredito mais em você;
E o tempo todo...
Eu vivo e sou feliz!”  
              
 _Débora Francischini_


Crédito das imagens: Google

domingo, 1 de janeiro de 2012

Tenho em mim, você

Tenho em mim, você.
Olho ao longe e não te vejo,
respiro vestígios do ar quem um dia compartilhamos,
querendo sentir ainda um pouquinho de você.
Perco-me em divagações, saudade que consome.
Tenho em mim, você.
Estendo minhas mãos e não te alcanço,
acaricio o nada imaginando ser você,
desejando tocar o que antes foi meu.
Meus pensamentos te buscam onde quer que esteja.
Tenho em mim, você.
Fecho meus olhos e te vejo,
tão real, tão meu...
ouço as batidas de meu coração.
Então eu sei, que mesmo não sendo meu,
ainda o sinto, pois meu coração ainda é seu.
                                                                                                                _Débora Francischini_
Crédito da imagem : Google