Um dia percebemos que nossa infância se foi e que não voltará mais, que os momentos especiais entre uma brincadeira e outra, ficou, que as canções se tornaram uma suave lembrança.
Um dia percebemos que não há mais aquele café da manhã com a família antes de ir para a escola, que ouvir música no quarto com as amigas não acontece mais e que brigar com o irmão por qualquer coisinha, ficou, como alegres momentos, felizes momentos onde o tempo se encarregou de afastar.
Um dia percebemos que o amor pode acabar, que podemos nos apaixonar mais de uma vez e que também sofremos desilusões. Percebemos que não existe príncipe encantado, que os “FELIZES PARA SEMPRE” só acontecem em contos de fadas.
Um dia percebemos que existe “céu”, que é quando quem amamos fazem essa viagem, para nos confortar e não sofrermos acreditamos que eles estão em um lugar lindo, num campo verde coberto com milhares de flores e “bem”.
Um dia acreditamos que estamos neste mundo para fazer algo produtivo, para fazer a diferença, acreditamos num mundo justo, onde todos possam viver com dignidade, amor e união.
Um dia percebemos que o mundo é vilão, que as pessoas se usam, se suportam, se compram. Percebemos que não há justiça, não há igualdade, não há amor.
Um dia percebemos que estamos aqui de passagem, que o tempo é curto, que a vida de antes se foi, que o presente é somente um dia, uma hora, um segundo para aguentar, para levar.
Um dia percebemos que o futuro não idealizamos mais, percebemos que a esperança de uma criança se foi quando o brincar se tornou um jogo... Jogo de sobrevivência.
Um dia percebemos que o primeiro amor deixou marcas, e que não acreditávamos que antes de amar um outro teríamos que nos aceitar mais, nos amar mais. Pois amores vem e vão.
Um dia percebemos que esse amor fez com que eu ficasse descrente, que não confiasse mais, não tentasse mais.
Um dia percebemos que o tempo estava passando, que estávamos sós nesse idílio. Percebemos que a solidão era nossa companheira, nossa cúmplice, nossa aliada.
Um dia percebemos que enquanto ainda batia meu coração eu pudesse ter feito a diferença. Que enquanto ainda tivesse um sopro de vida eu pudesse ter pelo menos amado mais, me importado mais, vivido mais.
Um dia percebemos que a morte não muda ninguém, mas a vida sim...
Quem sabe um dia, quem sabe...
Viver primeiro e morrer depois, mas sendo o protagonista de sua própria história.
Um dia percebemos que não há mais aquele café da manhã com a família antes de ir para a escola, que ouvir música no quarto com as amigas não acontece mais e que brigar com o irmão por qualquer coisinha, ficou, como alegres momentos, felizes momentos onde o tempo se encarregou de afastar.
Um dia percebemos que o amor pode acabar, que podemos nos apaixonar mais de uma vez e que também sofremos desilusões. Percebemos que não existe príncipe encantado, que os “FELIZES PARA SEMPRE” só acontecem em contos de fadas.
Um dia percebemos que existe “céu”, que é quando quem amamos fazem essa viagem, para nos confortar e não sofrermos acreditamos que eles estão em um lugar lindo, num campo verde coberto com milhares de flores e “bem”.
Um dia acreditamos que estamos neste mundo para fazer algo produtivo, para fazer a diferença, acreditamos num mundo justo, onde todos possam viver com dignidade, amor e união.
Um dia percebemos que o mundo é vilão, que as pessoas se usam, se suportam, se compram. Percebemos que não há justiça, não há igualdade, não há amor.
Um dia percebemos que estamos aqui de passagem, que o tempo é curto, que a vida de antes se foi, que o presente é somente um dia, uma hora, um segundo para aguentar, para levar.
Um dia percebemos que o futuro não idealizamos mais, percebemos que a esperança de uma criança se foi quando o brincar se tornou um jogo... Jogo de sobrevivência.
Um dia percebemos que o primeiro amor deixou marcas, e que não acreditávamos que antes de amar um outro teríamos que nos aceitar mais, nos amar mais. Pois amores vem e vão.
Um dia percebemos que esse amor fez com que eu ficasse descrente, que não confiasse mais, não tentasse mais.
Um dia percebemos que o tempo estava passando, que estávamos sós nesse idílio. Percebemos que a solidão era nossa companheira, nossa cúmplice, nossa aliada.
Um dia percebemos que enquanto ainda batia meu coração eu pudesse ter feito a diferença. Que enquanto ainda tivesse um sopro de vida eu pudesse ter pelo menos amado mais, me importado mais, vivido mais.
Um dia percebemos que a morte não muda ninguém, mas a vida sim...
Quem sabe um dia, quem sabe...
Viver primeiro e morrer depois, mas sendo o protagonista de sua própria história.
Eu percebi tarde demais.
Débora F.
Aprendemos,ensinamos, amadurecemos, sofremos e morremos a cada dia. O importante é que estamos em movimento constante.
ResponderExcluirDébora, querida amiga, parabéns pela bela composição.Ah,gostei das fotos, elas são lindas.
Um forte abraço.
Olá!Boa noite!
ResponderExcluirTudo bem?
Belo texto! Belas imagens!
...Cada um de nós é protagonista da sua própria vida. Temos um roteiro a cumprir, que nos permite o desempenho do nosso papel, de acordo com o nosso livre arbítrio. Esta é a questão: saber o tempo ideal...senão, muitas vezes iremos desempenhar papéis secundários e "morrer" antes do final da fita!
Boa semana!
Beijos!
Débora sinto falta da infância com certeza, mas chegou a hora de crescer e o passado fica na memoria e as experiências são colocadas no dia a dia...maravilhoso texto...fuiii
ResponderExcluirFrancis, eu já deixei algumas coisas passarem, nao tive a maturidade de aproveitar o momento. Normalmente, o que passou não volta mais.
ResponderExcluirBeijos e muito obrigada por seu carinho.