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sábado, 27 de junho de 2009

Sou indiferente

Sou indiferente
O nascer do sol me é indiferente,
Continuo dormindo.
Um caloroso bom dia não me toca,
Ainda durmo.
Sentar a mesa com amigos é caloroso,
Não ligo.
Um sorriso sincero não me afeta,
Dormindo ainda.
Um toque de carinho não reconheço,
Me afasto.
Um elogio eloqüente.
Pouco entusiasmo.
Uma gargalhada sutil,
Silêncio mórbido.
O calor de um abraço,
Postura fria.
Um encontro casual
Tanto faz.
Se eu te amo ou te odeio,
Sou indiferente.
Sou pior, eu durmo,
Passo a minha vida,
Dormindo.
Débora F.

5 comentários:

  1. Fantástico poema, a indiferença é algo extremamente doído no ser humano. No seu poema esta indiferença acontece ás vezes como início de depressão ou nakelas semanas que estamos entopercidos

    Foi o que mais gostei até agora abraço

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  2. Adorei seu blog, um luxo
    Visite-me tbm
    Bjo

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  3. Olá Débora,
    Belo poema o seu.
    Eu adoro dormir, mas, face a alguns momentos, eu o deixo para lá. hehehe
    Pérolas a você.
    pertodasletras.blogspot.com

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  4. Poema legal... apesarq eu acho q e indiferança é uma das coisas mais horriveis q se pode fazer com alguem... enfim, sei lá. (:


    Mas o poema em si, ficou bem legal.

    Beijos.

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  5. ABSOLUTAMENTE PROFISSIONAL, ESTA SUA POESIA.

    TEM LIVRO EDITADO? SE NÃO TEM É HORA DE COMEÇAR A PENSAR.

    INTERESSANTE, NOS SEUS TEXTOS , SÃO ESTAS CONSTANTES AMBIVALÊNCIAS DE AMOR E ÓDIO, ESTAREM SEMPRE FORMATANDO SEUS PENSAMENTOS.

    APESAR DE QUE, NESTE AQUI, VOCÊ COLOCOU UMA PALAVRA, QUE EXPLICÍTA UMA ATITUDE QUE É O ANTÍDOTO ENTRE O AMOR E O ÓDIO:A INDEFERENÇA.

    BELO TEXTO,BELA POESIA. MESMO!

    ABRAÇO.

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Vejo que veio me visitar e fico muito feliz. Então deixe sua marquinha comentando.
Beijo doce