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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Nada é simples na vida


Nada é simples na vida,
Tudo de caso pensado ou ao acaso,
Mesclam-se ao encontro de almas...
Então, por que não eu e você?
E o sol aquece a terra,
E o luar ilumina os enamorados,
E as flores perfumam o lugar,
De que vale tudo isso,
Se você não me beija?

_Débora Francischini_
Crédito da imagem: Google

domingo, 11 de dezembro de 2011

MEUS VERSOS, MINHAS FRASES, MEUS SONHOS, MEUS PORÉNS... (Fase 1)

Não espere o meu amor, não me queira, não sinta... Eu darei o meu amor a você, que realmente queira, que realmente sinta, que... Saiba me merecer.  (Débora Francischini)

"Nos braços de meu amor, meu corpo sente o que o coração clama" (Débora Francischini.)

"Quando se ama, ama eternamente... Mesmo que amores diferentes" 
(Débora Francischini)

"Pensamentos buscam a paixão onde os olhos não veem" (Débora Francischini).

                                        "A procura se faz... Mas, cansa!" (Débora Francischini)


 Um mero olhar desnuda a alma do amor que se faz...  

"Meu olhar por muitas vezes se perde, pois a procura de um encontro se rende a um olhar de mero desengano." (Débora Francischini)


Sonhos e anseios se mesclam em davaneios. Quem sou eu para ousar definir a intensidade de um desejo! (Débora Francischini)

Crédito das imagens: Google.

sábado, 10 de dezembro de 2011

AMOR EM 3D


Amor em 3D


Desiludido coração enfeitiçado,
Desencantado pelo desamor.
De todos a este me entreguei...
Revelando segredos do corpo, da alma.
Entregando-me ao seu encanto, sua sedução.
Paixão explodindo na tela como a fúria do tornado...
Ecoando os mais doces sussurros,
Melodias do coração.
Imagens refletem o afago, o querer, o prazer.
Suave brisa envolve como uma carícia,
Minha pele em brasa.
Corpos que se encontram, se reconhecem, se amam.
Com lentes cor de rosa te enxerguei.
Quase te toquei... O instante é rápido.
A oportunidade se dissipou...
Você se foi.
O filme acabou.
the end


Débora F.


domingo, 14 de agosto de 2011

Nos seus braços

 Nos seus braços

Esse sentimento que me enlouquece,
Sob o entardecer de um dia quente...
Não vejo à hora de te encontrar,
Para que em seus braços eu possa me libertar...
Dizer quem realmente sou, e sentir quem és.
Delirar em seus braços e me aconchegar
No anseio da paixão...
Conto os minutos, sinto o soar de meu coração
Palpitando alucinadamente...
Esse sentimento que me extasia,
Sob o crepúsculo no horizonte...
Não vejo a hora de eu me perder,
Para em seus braços eu me encontrar.
Percorrer seu corpo com o meu e me aproximar
Da tormenta da paixão...
Conto os segundos... Sim, você está aqui.
E em seus braços agora estou...
Sinta meu coração amor!
Palavras são desnecessárias no encontro anunciado.
Em seus braços quero ficar,
Para que eu possa te amar...
Para que eu possa...
Em seus braços...
Esse sentimento me enlouquece,
Anoitece... E, em seus braços permaneço
Onde duas almas se completam.
Nosso amor: Eu, você.
                                      

Débora Francischini

"Nos braços de meu amor, meu corpo sente o que o coração clama" (Débora F.)

Crédito das imagens: Google


domingo, 24 de julho de 2011

A chave do meu coração


A chave do meu coração

Um coração trancado, machucado pela dor. Este mesmo coração viajou por jardins desconhecidos, reconhecidos pelo encanto dos sentimentos mais nobres, onde o perfume do ato se fazia presente. O amor resplandecia em sintonia a brisa que acariciava meu corpo, o sentimento de querer se apropriava do meu ser expondo o prazer dos sentidos...
Um coração que era puro, incapaz de magoar, se revelou triste, solitário com a chegada do vento que levou para longe um amor revelado. Neste jardim já não há poesia, seus versos se espalharam e a harmonia se desfez.
E lá ficou, caminhou pelo deserto da solidão, humilhado e resignado perante os percalços da vida e do amor. Avistou em seu caminho algumas flores, mas ao se aproximar, não se sentia inteiro o suficiente para exalar seus perfumes. Um coração sentido.
Desabitado, sem emoção este coração entrou em uma redoma. Trancou-a e ocultou sua chave no mais alto dos sonhos.
Abandonado ele se sente, perdeu e encarcerou suas esperanças de encontrar no mais tenro jardim, a flor que o faria se sentir vivo outra vez, que o completaria. Quisera ele encontrar a chave. Quisera ele o fazer sentir novamente.
Uma chave perdida, asilada... A chave de meu coração.



Débora Francischini
Crédito das imagens: Google
"Quando se ama, ama eternamente... Mesmo que amores diferentes" (Débora Francischini)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Saudade

Saudade

Minha mente divaga em pensamentos já reclusos.
Viajo em episódios vividos e sonhados...
Um dia te quis e te chamei de meu.
Hoje o que era se foi.
O amor presente se fez passado... Saudade!
De repente a saudade, a nostalgia me abraça.
Meu amanhecer foi até você.
Relembrando, sentindo, querendo...
Percorro caminhos obstruídos.
Um dia te desejei e te senti meu.
Hoje o que almejei, o tempo levou.
O querer presente se fez passado... Saudade!
De repente à vontade, a tristeza me alcança.
Meu entardecer foi até você.
Sonhando, vivendo, pedindo...
Corro alamedas interrompidas.
Um dia te amei e te proclamei meu.
Hoje o que amei, o encanto acabou.
O amor presente se fez passado... Saudade!
De repente a lembrança, a dor me entristece.
Meu anoitecer foi até você.
Amando, esperando... Ainda amando.
Recordo tempos existidos...
Um dia fui feliz e passou.
Hoje o que esperei, o momento passou.
O sonhar presente se fez passado... Saudade!
Saudade de um amor passado.
A dor presente se faz passado... Saudade!
A esperança presente se faz futuro... Saudade?
Não, simplesmente um novo recomeço.

 Débora Francischini
Crédito da imagem: Google

sábado, 2 de julho de 2011

Vida que te quero vida

Vida que te quero vida

Hoje, repensando minha remota vida, venho a entender várias passagens por mim vividas ou até mesmo somente passadas.
Vividas em que eu, no meu mais absoluto sossego fiz com que os momentos existidos tivessem reais significados. Estes andamentos fizeram por si só se eternizarem em minha existência, onde eu soube definir o prazer que me foi dado, a felicidade que me foi consolidada em momentos queridos e assim soube valorizar estes acontecimentos.
Vivi o prazer da infância, onde o brincar e a fantasia estavam presentes em meu caminhar... Mesmo que estes em passos lentos.
Vivi a descoberta da adolescência, aonde amizades vieram, o gostar se fez, o estudar prevaleceu, o primeiro beijo aconteceu... Mesmo que em passos dispersos.
Vivi a responsabilidade do ser adulto, onde o trabalhar se tornou prioridade, o amor aconteceu, a realidade mesclou aos sonhos... Mesmo que em passos rápidos.
Vivi erros e acertos, porém vivi! Entre sorrisos e lágrima, vida que te quero vida.
Passadas em que eu, sentada na estação dos episódios, vi cada momento se esvair perante meus olhos, como se fosse água a escorrer por entre meus dedos. Estes acontecimentos foram perpetuados no vale do esquecimento. Um tempo depreciado.
Deixei passar o prazer da infância ao me deparar com instantes adultos, onde eu descobri que o coelho da páscoa não existia, ou até mesmo que o papai Noel era pura fantasia e desacreditei de alguns sonhos. A infância se foi... Mesmo que em passos lentos.
Deixei passar, fiz com que minha adolescência oscilasse e se tornasse inconstante, onde amizades se foram, decepções acontecessem, o sonho se tornou ficção... Mesmo que em passos dispersos.
Deixei passar, fiz de minha vida adulta uma dura rotina, onde o trabalho não satisfazia, desacreditei do amor, a realidade superou os sonhos... Eu deixei! Eu acomodei... Mesmo que em passos rápidos.
O passado não volta, percebo agora que o instante é mágico, mas é voraz... Quero voltar a viver e sentir, sonhar e amar. Necessito mudar. Viver a vida e não deixá-la passar. Preciso ser feliz.
Vida que te quero vida, vida minha, necessito viver como se cada momento fosse um milagre e que acima de tudo Deus está comigo sempre.
Minha caminhada se fará a partir de agora no viver, reconhecendo e usufruindo cada pedacinho do meu percurso, sendo ele único e próspero.
Vida que te quero vida...
Débora Francischini


Fonte das imagens: Google

domingo, 26 de junho de 2011

Toque-me

 Toque-me

Meus pensamentos te buscam refletindo meus desejos.
Minha mente divaga ao encontro do querer...
Cobiço o calor de seu corpo de encontro ao meu.
Toque-me... É pedir muito?
Minha imaginação viaja em caminhos obtusos.
Meu corpo anseia ao seu querer...
Condiciono minha pele a sentir você... Doce fugitivo.
Toque-me... É pedir muito?
Fantasio o momento, invento o prazer esperado.
Minha ilusão se faz real...
Sinto a paixão anunciada, o calor alucinado.
Toque-me... É pedir muito?
Meu deleite é ter você, senti-lo em sua plenitude.
Vê-lo sussurrar meu nome... Em lábios saciados.
Experimento o prazer dos céus, a aprovação dos deuses.
Doce Eros.
Toque-me... É pedir muito?
Meus pensamentos te buscam em ilusórios momentos.
Só hoje... Toque-me.

Débora Francischini
"Pensamentos buscam a paixão onde os olhos não veem" (Débora Francischini).

Crédito das imagens: Google

sábado, 25 de junho de 2011

Todos os dias

Todos os dias


Todo o dia ao amanhecer, dou início a mais uma jornada. A esperança de um dia melhor me acompanha ao começo de um novo tempo. Um tempo em que de novo não se tem nada, um tempo em que a rotina se estabelece no mesmo ritmo.

Ligo o rádio, vejo a TV, notícias boas são sempre bem vindas, mas, o que se ouve me aflige intensamente; Má notícia? Sempre!

Toma o café da manhã comigo? Não tenho tempo, estou atrasado.

Estou só, leio o jornal, penso nos porquês, relembro dos momentos, estou só, rememoro o passado, me mexo na cadeira, olho para as paredes, estou só, vasculho minha memória a procura de alguma ocasião feliz. Só queria sorrir!

Vou para o trabalho feliz, ou ao menos, é como eu gostaria de estar me sentindo. Valorizada? Não. Continua por quê? O mercado de trabalho está difícil. Bem remunerada? Eu gostaria muito, mas não. A boa remuneração continua sendo de algumas classes privilegiadas. Sem opções? Eu continuo porque amo o que faço, me sinto bem, não fico nunca só. Será! É respeitada? Talvez.

O entardecer resplandece no horizonte.

Eu entendo sobre o perfume das boas intenções que me acompanharam, e que sua fragrância se alojou em mim; Eu reconheço os encantos que se aproximaram e que, com suas nuances se apropriaram um pouquinho de mim; Eu sou grata pela vida que me cerca, pelas pessoas que me dispensam suas histórias e que sente a minha. Eu agradeço a vida...

O céu se torna escuro, repenso meu dia, em que comportamentos, atitudes e sentimentos passaram por mim, o que ficou, o que passou. Esse tempo rotineiro, repleto de momentos passageiros ou mesmo, deleites eternos. Tempos de solidão ou não, de amizades, inimizades, períodos de aprendizagem.

E então...

Eu tenho esperanças, eu sempre espero que no outro dia o sol brilhe mais intensamente, que os momentos sejam mais caricias a me acalentar, me acompanhar.

E vivo a vida sendo ela rotineira ou não... Fim de expediente.




Débora Francischini

Crédito das imagens (Google)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A procura


A procura

Viajando por vales desconhecidos,

Recuso-me a olhar o horizonte...

Sua beleza me confunde, entrevejo-me a sua imensidão.

Recuando aos obstáculos, minha paixão se funde ao medo.

Esquivo de seu olhar... Fujo de seu encanto.

Recuso-me a te encontrar, insensato fugitivo.

Viajando por dantes conhecidos,

Rejeito seu apego e renego sua aproximação,

Acuando aos interferes , meu ardor se edifica ao temor.

Poupo sua fácil tentativa, continuando minha jornada.

Doce entusiasmo... Vislumbro passageiro.

Viajando...

Continuo a procurar...

Olho, mas não vejo.

Meus encantos se esvaem...

Por vales desconhecidos viajei, por dantes conhecidos procurei...

A incerteza me persegue por buscas incompreendidas que encontrei.

Por propostas ousadas e insensatas que recusei ...

O amor nos vales é utópico...

Cansei!

Insensato fugitivo, onde se escondes?

Eu sei...

Mas, agora sou eu...

Por vales desconhecidos me escondo!

Por dantes conhecidos me oculto!

Encontrei a verdade...

Coração ferido, um eterno fugitivo.

Débora F.
"A procura se faz... Mas, cansa!" (Débora Francischini)

Fonte das imagens: Google