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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Estive a pensar

Estive a pensar, o que eu fiz com minha vida.

Quando crianças, somos educados para sermos pessoas do bem, para sempre fazer o certo.
O certo é,
Sermos sempre educados,
Estudar muito para termos um lugar ao sol.
Um lugar ao sol? Quer dizer que não há noite nessa minha vidinha, tão certinha!

Continuo crescendo, amadurecendo e estudando...
Vejo que há muito desemprego! Será essa a noite que escondiam...
E o sol para todos?
Arrumei um emprego, trabalho, trabalho... Estou cansada, mas sou profissional.
Só penso nisso, não há lugar em minha vida para outra coisa. O sol está brilhando para mim. Será?

Encontro o amor, amor eterno.
Luzes, encanto, carinho, paixão,... O sol brilha!
Então vêm os conflitos, o ciúme, a saudade... Está ficando opaco!
Esse amor eterno não é sol, é noite... Está escuro!
E o tempo vai passando, ainda estou a pensar!
O que fiz da minha vida? Fiz tudo certo! Ou não!
Não, levei tudo muito a sério, não me dediquei ao que era mais importante...

Quando criança não brinquei, só estudei... Poderia ter feito os dois, ter encontrado mais prazer em minha infância.

Quando amei, me abdiquei, camuflei o verdadeiro sentimento que é o amor... Poderia ter amado mais, ter sonhado mais, ter sorrido mais, ter acarinhado mais... Poderia ter...

E agora? O tempo continua a passar, até que chegará a minha hora...
Não,
Ainda há tempo!
Quero a partir de agora ser mais feliz,
Trabalhar no que gosto,
Amar com leveza no coração,
Brindar com os amigos,
Encantar com minha família,
Viajar,
Cantar,
Sonhar,
Sorrir,
Ser feliz.
Um novo recomeço é o que desejo. Que o sol continue a brilhar e quando noite, as estrelas e a lua a me encantar.
Débora F
Às Vezes Eu Penso (Música - Sugar Kane)

Ás vezes penso
Ás vezes até consigo pensar
Em algo que não
Que não tenho mais tempo pra te dar
Agora eu sei, acreditar.
E meus amigos...
Já não sei mais
Se estou sozinhoou ainda somos nós
Já não me lembroEm tantos sonhos,
Você veio me encontrar
Não há razão
Pra eu ter que te perder
Pra eu te encontrar
Agora eu sei, aproveitar,
E meus amigos
Já não sei mais
Não estou sozinho
Nunca fomos nós

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tudo passa


Ás vezes, tudo parece que dá errado em nossa vida. Um amor se vai, algum parente querido se muda para longe, alguém morre, a perda de um amigo importante... Sentimos revolta, dor, mágoa. Sentimos que nosso mundo vai a baixo, sentimos que a vida é injusta.

Todos dizem, vai passar, tudo passa!

Mas nesse momento, não sentimos isso. A tristeza é imensa e a dor parece que vai nos matar.
Cada tipo de sofrimento tem um grau diferenciado de dor, de tristeza. Uns mais, outros menos.

Como passar, como vou superar isso!?
Acredite em você e em sua capacidade de mudança, em sua vontade em reagir. Pois, tudo passa, tudo passará... Como diz a música Uma Onda, inspirada composição da dupla Lulu Santos e Nelson Motta.
Ficando sentado e vendo o tempo passar não vai resolver. Temos que ir à luta, temos que nos sentir novamente vivos. Algumas pessoas se apegam tanto a essa dor, que demora muito mais tempo para passar, tanto que pode chegar a anos.
Ir á trás de nossos sonhos, de nossas esperanças já é um caminho. Saber lidar com esses conflitos é complicado, você tem que conversar, esse é o melhor caminho, se abrir, dialogar com um amigo ou até mesmo com um terapeuta. Ter alguém em que confia e que saiba te ouvir é essencial nesses casos. Não há como sair de um sofrimento sozinho, mas, você em primeiro lugar tem que lidar com seus conflitos internos.
A perda é comum em nossas vidas, não é a primeira e também não é a última.
Quando criança perdemos:
Nosso conforto ao seio materno;
Nossa chupeta, quando mamãe diz que já estou grandinho;
Nosso cheirinho ao qual me sentia seguro;
Minha primeira professora e depois outras ao qual eu adorava;
Minha vovó (ô) que foi para o céu;
Meu papai que foi embora;
Mas há nas crianças o espaço para descobertas. Elas estão sempre prontas a aprender e a receber novas informações. A acolhida nessas perdas é fundamental para que elas passem por elas sem nenhum dano emocional.
Quando adulto perdemos:

Perdemos a cada dia algo significativo em nossa vida, mas também ganhamos e isso é essencial, essa troca que há, essa dinâmica de prazeres e derrotas.
É comum sofrermos, é comum nos alegrarmos. É nossa vida, precisamos estar em constante alinhamento com ela e sua evolução.
Precisamos saber aceitar essa dor da perda para podermos seguir em frente. Quanto mais ela é combatida, mais dolorosa fica e mais demora a passar”, explica o psicoterapeuta Fábio Oliveira.
Tudo nessa vida é aprendizado. O que temos que entender é o que esse momento quis nos ensinar sobre nós mesmo.
Aprendi que
Toda dor é suportável,
A vida não me rege
Eu sim, aprendi!
Tudo passa.

Amores vêm e vão,
Não são eternos,
São brisas, no verão.
Tudo passa.

Sigo em frente,
Então...
A seguir,
Meu coração.

Tudo passa,
Ou não...

sábado, 18 de abril de 2009

A visita ao Asilo

Era tarde quando chegamos, estavam oferecendo um chá, estava muito animado. Os idosos, sorrindo muito, pareciam ter rejuvenescido muitos anos.

“E pensar que aqui existem pessoas cujos familiares não vem visitá-los há muitos, muitos anos... Isso é crueldade. Nossa sociedade, ao contrário da oriental, não respeita os mais velhos. Os idosos são sábios, deveriam ser conselheiros dos jovens. Eles já viveram tanto, tem na alma o que ainda não temos: Sabedoria!”

*Posso saber o que está pensando?

*Na crueldade em que nossa sociedade, nossa cultura trata os idosos.

*É muito triste mesmo, aqui ou em casa... A sociedade esconde o idoso porque na verdade não consegue se ver no idoso.

*Sabia que aqui há idosos que não recebem visita da família há mais de 10 anos?

“O abandono é uma queixa muito freqüente nesses casos. Filhos e parentes deixam o idoso no asilo e passam anos sem visitá-lo. Ouve um caso de uma senhora deixada no local pelo filho, com a promessa de que ficaria lá por quinze dias. A justificativa era uma reforma na casa da família, que poderia ser prejudicial à saúde da idosa. Passaram-se nove anos até o dia da entrevista e ela ainda aguardava o dia de voltar pra casa.” (Jaime Luiz Cunha de Souza, professor do Departamento de Sociologia).

*Normalmente as pessoas querem se ver livres. Infelizmente, não entendem que a velhice é uma parte bonita da vida. Às vezes fico pensando que, quando envelhecer, vou querer ir morar numa praia deserta.

*Mas desse jeito estaria fugindo de você mesmo.

*Pois é... Mas tenho certeza que com quase cem anos, ainda estarei me dedicando ao meu trabalho, que tanto amo.

*Cem anos? Você quer viver tudo isso?

*Às vezes acho que cem anos é pouco. A vida para mim é pura magia, tenho medo de perdê-la.

*Você tem medo da morte?

*Não, de jeito nenhum! Já estive diversas vezes diante dela. O que eu temo, é perder a vida, é não poder mais ver o sol, as estrelas, o voar de um pássaro, uma flor...

*Entendo o que você quer dizer.

Voltando ao chá, não pude deixar de observar uma senhora, com o olhar triste, perdido...
Que judiação! Desde que a conheço, ela está esperando o filho que nunca vem. As pessoas deveriam ter um pouco mais de solidariedade.

“Apesar de seu papel desconstrutor, o asilo faz emergir a possibilidade de reconstrução de um novo mundo social para o idoso. Porém, isso acontece em uma dimensão mais restrita. Eles encontram formas de se relacionar, de ter amizades, namoros, como inimizades também. Não podemos dizer que eles têm uma vida social comum porque é como se vivessem num mundo paralelo. Você tem uma vida, mas não é a que tinha antes.” (Jaime Luiz Cunha de Souza, professor do Departamento de Sociologia).

Pensando agora como meu amigo, quero viver cem anos, mas quero viver uma vida e não somente passar por ela. E quando ainda puder e tiver forças, estarei indo visitar meus amigos no asilo, não posso substituir seus filhos, mas posso levar-lhes um pouco da minha alegria e meu interesse onde, eu, mera mortal estarei também me alegrando e usufruindo de suas sabedorias.
Débora F

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Relacionamento



Traição


Muitas pessoas se sentem num abismo quando descobrem que estão sendo traídas. Abismo este que se não colocar os pés no chão e pensarem com calma acabam caindo, e, tão fundo que não há como emergir.




O que fazer?
Traição, então...
Acabou a afeição,
Foi-se o amor,
Ou não.


"Converse com ele e descubra os motivos que o levaram a trair você", sugere a terapeuta de casais Nira Lopes Acquaviva. Só assim você poderá decidir se o perdoa ou não.”



Aquela amiga


Percebe-se que em muitos relacionamentos, o fim é ocasionado em consequência de uma amiga. A chamada amiga da onça.


Onça amiga,
Tu és confidente
Tu és querida
Mas na verdade,
És meu amor...
Que tu admiras.


Tipos da amiga da onça:

>> Camaleoa Quer tudo que você tem - inclusive seu marido. Usa a mesma tintura que você, compra roupas na mesma loja e, na surdina, vai copiando seus gostos, perguntando coisas como: "Que cheiro bom! Trocou de perfume?".


>> Vela Não se incomoda em sair a três, mesmo quando é convidada só por educação.


>> Sonhadora Vive dizendo o quanto você e seu marido formam um casal perfeito e confessa que adoraria ter um marido assim.


>> Do contra É o oposto da sonhadora: não perdoa nenhum defeito do seu marido. Essa atitude pode ser um truque para disfarçar o que ela sente por ele. ( M de mulher – revista)


Brigar por qualquer motivo


“Você deixou a tampa do vaso levantada! Vai dormir no sofá!!!!.”
Uma relação onde há muita discussão, e por motivos fúteis, não tem como dar certo. Quem em sua sã consciência agüentaria ficar assim? Brigas, brigas...
O que fazer? Oras! Vamos nos sentar e conversar sobre quais os comportamentos dele (La) que te incomodam. Ninguém é perfeito.


Perfeição é ilusão,
Quero você
Do seu jeito,
Mas...
Será que há um meio!?
Mudar para relaxar!



Caiu na rotina

Cair na rotina é um habito em que muitos casais passam. O mesmo marasmo acontece por falta de empenho e criatividade. Fazer com que novidades aconteçam para que o amor floresça.



Arroz, feijão
Ah! Não...
De novo
A mesma coisa...
Nãoooooooo!

O tesão acabou

Voltando a citar a rotina. Então, as mesmas coisas todos os dias, o tesão pela pessoa amada diminui.
"Passar muitos anos ao lado da mesma pessoa não precisa ser sinônimo de sexo intenso o tempo todo", diz a psicóloga norte-americana Tracey Cox, autora do livro Consultório Sexual (ed. Matrix).


Inovar,
Para o amor
Não acabar.
Esquentar a relação,
Aquece o coração.



Eu sou muito ciumento (a)

Percebe-se que o ciúme é causa de muitos términos de relacionamento. Eu sinto ciúmes, por que eu amo, mas não há nenhum tipo de prisão ou confrontos... Eu confio nele(a). É considerado leve, sem nenhuma causa obsessiva.
Segundo a psicóloga clínica Mariagrazia Marini, o ciúme apresenta caráter instintivo e natural, sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, de se perder o amor da pessoa amada. O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.
Se o seu ciúme está fora de controle, procure um psicólogo.


Não vá,
Não saia,
Jogo nem pensar!
Você me ama, jura!?
Promete,
Só comigo,
Não, não...
Não quero que você
Tome banho!
Sou dono.

Fui traída, ele não me ama. To fora!

Ele e minha amiga me traíram. Ela não é amiga, e ele não me ama. To fora.

Nós brigamos muito. Quero paz. To fora.

Virou rotina. Inovou... Pode ser! Ficou na mesma. To fora.

Acabou o tesão. Reacendeu a chama, pode ser! Ficou na mesma. To fora.

Tem ciúmes? Sádio, pode ser. Doente. To fora.



Débora F.